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Deus da Guerra e da violência – Marte ou Ares

Marte ou Ares – Deus da Guerra e da violência

 

O deus da guerra e da violência aparece-nos sempre em atitude de repouso. Tem, por vezes, numa das mãos a Vitória, como Júpiter ou Minerva. Vemo-lo com tal aspecto numa famosa estátua da Villa Albani. Uma linda pedra gravada mostra Marte segurando com uma das mãos a Vitória e com a outra a oliveira, símbolo da paz proporcionada pela vitória.

A maioria das vezes usa um capacete e empunha uma lança ou gládio. Aparece, assim, em várias medalhas, mas as estátuas que o representam isoladamente não são demasiadamente comuns entre os gregos. Entretanto, a bela estátua do Louvre, conhecida pelo nome de Aquiles Borghese passa hoje por ser um Marte. Explica-se o elo que usa num dos pés pelo hábito de certos povos, e notadamente os lacedemônios, de agrilhoarem o deus da guerra.

Parece ter sido o escultor Alcameno de Atenas quem fixou o tipo de Marte, tal qual surge habitualmente nos monumentos artísticos. Os atributos habituais do deus são: o lobo, o escudo e a lança com alguns troféus.

Uma medalha cunhada na época de Seotímio Severo nos mostra Marte com uma lança, um escudo e uma escada para o ataque. Sob tal aspecto, Marte recebe o epíteto de Teichosipletes (que sacode as muralhas). Em geral, porém, não tem real importância na arte a não ser pela sua ligação com Vênus.

Num célebre quadro da galeria de Florença, Rubens representou Marte, que Vênus e Cupido se esforçam inutilmente por reter, e que, de gládio empunhado, segue a Discórdia precedida do Temor e do Espanto.

As Artes chorosas, a Música, a Arquitetura e a Pintura, são pisadas pelo feroz deus: o comércio está destruído e os campos prestes a ser incendiados. Noutro quadro do mesmo pintor, vemos, ao contrário, Marte repelido por Minerva, enquanto a Terra oferece o seio fecundo do qual o leite jorra ao lado de um grupo de crianças que acorrem a ver uma cornucópia que lhes oferece Pã, o deus da agricultura.

 

Marte na Guerra dos Gigantes:

Claudiano descreveu o papel de Marte na guerra dos Gigantes. “O deus impele os seus furiosos corcéis contra a horda formidável e, imprimindo ao gládio um movimento irresistível, o monstruoso Peloro é atingido no ponto em que, por um estranho acoplamento, duas serpentes se lhe unem ao corpo que elas sustentam”. Marte vendo-o tombar, faz passar as rodas do carro sobre o inimigo vencido, e o sangue que jorra desse corpo enorme avermelha as montanhas vizinhas.

Entretanto, Peloro tinha um irmão, o gigante Mimas, que, ocupado em lutar noutra região, viu Peloro cair. Mimas pensa exclusivamente na vingança e, curvando-se para o mar, quer dele arrancar a ilha de Lemnos para atirá-la contra o deus. Marte evita o choque e com um golpe de lança fura a cabeça de Mimas, cujo cérebro se esparrama à direita e à esquerda.

Marte foi menos feliz com outros Gigantes. Fora aprisionado por Oto e Efialtes que o haviam mantido agrilhoado durante treze meses. O escultor Flaxman nos mostra o deus da guerra em posição humilhante. Oto e Efialtes tinham tentado escalar o céu colocando o monte Ossa sobre o Olimpo e o Pélion sobre o Ossa.

Diana, para evitar-lhes a perseguição, viu-se obrigada a transformar-se em corça, e estando a fugir precipitadamente, os dois irmãos Gigantes, que vinham um em cada direção, atiraram contra ela, ao mesmo tempo, os seus dardos, e dessa maneira mataram um ao outro. (Apolodoro).

 

Vênus e Marte:

A aliança entre a guerra e o amor, entre a força e a beleza, é uma idéia inteiramente conforme ao espírito grego. Apesar de brutalíssimo, não pôde Marte resistir a Vênus que o subjuga e domina com um sinal: da união de Marte e Vênus nasceu Harmonia. Vários monumentos antigos, notadamente o famoso grupo do museu de Florença e o do museu Capitolino, reproduzem essa ligação que também se vê em pedras gravadas.

Os romanos gostavam de fazer-se representar com suas mulheres, e usando os atributos de Marte e Vênus; era uma alusão à coragem do homem e à beleza da mulher. Aliás, os romanos consideravam Marte e Vênus autores da sua raça, e durante a época imperial, dava-se freqüentemente aos deuses a feição dos imperadores.

Assim é que temos no Louvre um grupo, cuja personagem masculina parece ser Adriano ou Marco Aurélio, e que representa Marte ao lado de Vênus. Mas a imperatriz está vestida. Vários arqueólogos pensam que a Vênus de Milo estava ao lado da estátua de Marte.

A arte dos últimos séculos ligou igualmente as duas divindades e, num encantador quadro do Louvre, le Poussin nos mostra o deus da guerra, esquecido dos seus atributos e do seu papel, sorrindo para a deusa, enquanto os cupidos brincam tranqüilamente com as armas, no meio de risonha paisagem.

 

Marte Ferido por Diomedes:

Marte, na guerra de Tróia acirrado inimigo dos gregos, foi ferido por Diomedes e deu um grito semelhante ao clamor de dez mil combatentes numa furiosa batalha. Subiu ao Olimpo para dar vazão às suas queixas contra o herói grego e, sobretudo contra Minerva que dirigira o golpe. “Tens por tua filha, diz a Júpiter, uma indigna fraqueza, porque tu sozinho foste quem gerou tão funesta divindade.

Ei-la agora que excita contra os deuses o insensato furor de Diomedes. Ousado! Em primeiro lugar feriu Vênus na mão, depois atirou-se a mim, e se os meus pés velozes não me houvessem subtraído à sua cólera, lá teria ficado eu estendido sem força aos golpes do ferro.”

Júpiter acolhe mal as queixas de Marte: “Divindade inconstante, exclama, cessa de importunar-me com os teus lamentos! De todos os habitantes do Olimpo, tu és o que eu mais odeio, pois só amas a discórdia, a guerra, a carnificina.

Tens, sem dúvida, o intratável caráter de tua mãe Juno, que as minhas ordens soberanas mal conseguem domar. Os males que suportas hoje são os frutos dos seus conselhos. Mas não quero que sofras por mais tempo, visto que sou teu pai.” O rei dos deuses manda, então, que se cure o filho e um bálsamo salutar lhe acalma as dores, porque os deuses não podem morrer.

Um interessante quadro da mocidade de Davi, que obteve o segundo prêmio em 1771, mostra Diomedes no momento em que acaba de lançar contra Marte o dardo dirigido por Minerva.

Marte, ferido, está caído. O quadrinho é valioso, porque nos dá a conhecer Davi numa época em que o jovem artista não pensava absolutamente na reforma que, posteriormente, introduziu na pintura, e em que todo o seu talento estava impregnado do estilo dominante então na escola francesa.

 

Filomela e Progne:

O caráter feroz das lendas concernentes a Marte mais ainda se exagera, quando elas se aplicam a seus filhos. Tivera ele de uma ninfa um filho chamado Tereu, rei da Trácia, que desposou Progne, filha do rei de Atenas Pandião.

Tinha este outra filha chamada Filomela. Progne exprimiu ao marido o desejo de rever a irmã da qual se achava separada havia cinco anos.

Tereu foi, então, a Atenas procurar Filomela, mas no caminho abusou dela, e, após lhe arrancar a língua para obrigá-la ao silêncio, encerrou-a numa torre. Disse, em seguida, a Progne que sua irmã morrera; mas Filomela, do fundo da masmorra, descobriu um modo de mandar à irmã, num pedaço de tela, a narração das suas aventuras.

Progne, com o auxílio das festas de Baco, conseguiu libertar Filomela, e ocultou-a num canto do palácio. Juntas, meditam clamorosa vingança. Tereu tinha um filho muito moço, chamado Ítis; chamam-no, matam-no, e cozem-lhe os membros que, de noite, Progne oferece ao marido.

Tereu pergunta porque o filho não está à mesa, mas só quando termina o repasto é que Filomela, saindo subitamente do esconderijo, lhe anuncia que comeu a carne do próprio filho e, ao mesmo tempo, para que ele não duvide do que lhe afirma, lhe atira ao rosto a cabeça do infeliz rapaz.

Tereu, não se contendo, quer levantar-se para estrangular as duas irmãs, mas os deuses, desejosos de pôr cobro a tão horrível família, metamorfoseiam Progne em andorinha, Filomela em rouxinol, Ítis em pintassilgo e Tereu em pomba.

A bárbara história ministrou a Rubens tema para um quadro que está na Espanha; vemos Progne e Filomela mostrando a Tereu a cabeça do filho, cuja carne ele acaba de comer.

 

Os Sacerdotes Sálios:

O culto de Marte tinha grande importância em Roma. Era exercido pelos sacerdotes sálios, instituídos por Numa para guardarem os ancilos. Os ancilos tinham sido feitos em Roma sobre o modelo de um escudo caído do céu, durante uma peste que dizimava a cidade, e eram considerados o palácio romano.

Durante certas festas os sacerdotes sálios percorriam a cidade levando a passeio os ancilos cuja forma nos foi conservada num denário de prata cunhado sob Augusto. O barrete que está no meio é o ápex do flâmine.

 

Belona:

A companheira habitual de Marte é Belona (Enio), personificação da chacina. Tinha ela por missão especial conduzir o carro do deus da guerra e excitar-lhe os cavalos com a ponta de uma lança.

As figuras antigas de Belona são extremamente raras. Plínio narra que Apeles pintara um quadro representando Belona, de mãos atadas atrás das costas e presa ao carro triunfante de Alexandre: o quadro fora levado para Roma como troféu.

 

A Discórdia:

Nos poetas, Belona é escoltada pelo Espanto, pela Fuga e pela Discórdia, divindades às quais a arte não destinou tipo particular. Contudo, tem a Discórdia grande importância na mitologia, pois foi ela que causou a ruína de Tróia, atirando a maça de ouro entre as deusas.

Homero faz da Discórdia o retrato seguinte: “Deusa que, fraca no nascimento, cresce e em breve oculta a cabeça no céu, enquanto os pés lhe permanecem na Terra; é ela que, atravessando a multidão dos guerreiros, derrama em todos os corações o ódio fatal, precursor da carnificina.

Faz retumbar a voz, dá gritos alucinantes, terríveis, e lança no coração de todos os guerreiros impressionante coragem. Apraz-se em ouvir os gemidos do soldado que morre e, quando todos os deuses se retiram do combate, é a única que permanece no campo de batalha para dar, como pasto aos olhos, o espetáculo dos mortos e dos moribundos”.

 

Etéoclo e Polinice:

A Discórdia preside às disputas que dividem os povos e as famílias. A Fábula de Etéoclo e Polinice nos mostra a sua ação. Os dois filhos de Édipo haviam expulsado o pai, que cobriu de maldições e lhes predisse que se matariam um ao outro.

Os dois irmãos, temendo que a maldição paterna fosse ratificada pelos deuses, se continuassem a viver juntos, decidiram de comum acordo que Polinice seria o primeiro em se exilar voluntariamente da pátria, que deixaria o cetro a Etéoclo, e voltaria depois, para que cada um pudesse reinar, alternadamente, um ano.

Mas Etéoclo, uma vez no trono, recusou-se a descer e proibiu ao irmão o regresso à pátria. Polinice, então, tratou de procurar aliados para a defesa dos seus direitos.

 

Anfiaraus:

Adrasto, rei de Argos, acolheu Polinice, e prometeu-lhe repô-lo no trono de Tebas. Buscou, por conseguinte, aliados para empreender a luta, mas um poderoso chefe, Anfiaraus, tratou de dissuadir ambos, por ser adivinho e por lhe haver a ciência mostrado que a guerra seria fatal aos que a começassem, e que todos morreriam, com exceção apenas de Adrasto.

Anfiaraus tinha uma mulher chamada Erifila, e por um velho juramento que fizera a Adrasto, comprometera-se, no caso de divergências entre eles, a submeter-se inteiramente à decisão de Erifila.

Quando Polinice soube disso, empregou um ardil para forçar Anfiaraus a combater. Tinha em suas mãos o famoso colar que Vênus dera, noutros tempos, à Harmonia, no dia de suas núpcias com Cadmo.

Deu-o de presente a Erifila, que, assim, se deixou corromper, e Anfiaraus, apesar da certeza que tinha de mau êxito do negócio, foi obrigado a combater com Adrasto e Polinice.

Um poderoso exército se reuniu em breve para marchar contra Tebas. Comandavam-no sete chefes: Adrasto, Polinice, Capaneu, Partenopeu, Anfiaraus, Hipomedonte e Tideu. Juraram todos que iriam combater sob as suas ordens.

 

Arquemoro:

Durante o caminho, faltou-lhes água, e o exército começou a sofrer devoradora sede. Encontraram, então, uma criatura que tinha um filhinho, e perguntaram-lhe se não havia no país uma fonte. Chamava-se o menino Ofeltes e era filho do rei Neméia.

A mulher era Hipsipila, outrora rainha de Lemnos, mas que, tendo sido vendida posteriormente como escrava, estava ao serviço do rei de Neméia, que lhe confiara a tutela do filho. Hipsipila pousou a criança sobre umas folhas de aipo e conduziu os sete chefes a uma fonte das proximidades.

Durante a curta ausência, porém, uma serpente envolveu nas espiras a criança abandonada e sufocou-a. Ao regressarem, os chefes apressaram-se em matar a serpente e tomaram aos seus cuidados Hipsipila, para livrá-la da ira do rei de Neméia.

Deram à criança o nome de Arquemoro, realizaram-lhe um magnífico funeral e instituíram em sua honra os jogos de Neméia, nos quais os vencedores se cobriam de luto e se coroavam de aipo.

 

Combate dos Dois Irmãos:

Anfiaraus viu naquilo péssimo presságio. Mas era preciso partir, e assim chegaram todos a Tebas. Uma terrível batalha se feriu sob os muros da cidade, que Etéoclo não pretendia entregar.

Como o sangue escorresse por toda parte, Etéoclo subiu a uma torre, mandou que se fizesse silêncio, e disse aos exércitos: “Generais da Grécia, chefes dos argivos que a guerra atrai para estes páramos, e vós, povo de Cadmo, não arrisqueis mais a vida nem por Polinice, nem por mim.

Quero eu, sozinho, enfrentar o perigo, e desejo lutar contra meu irmão, de homem para homem. Se o matar, governarei sozinho; se for vencido, entregar-lhe-ei a cidade. Vós, portanto, abandonai o combate, voltai para Argos, não venhais mais aqui perder a vida; o povo tebano não deseja outras mortes.” (Eurípedes).

Feriu-se, então, entre os dois irmãos um combate singular no qual foram mortos ambos. Os deuses haviam ouvido as derradeiras imprecações de Édipo. Esse combate figura num grandíssimo número de baixos-relevos antigos.

O exército sitiante foi vencido, e todos os chefes pereceram com exceção de Adrasto, que deveu a vida à rapidez do seu cavalo. Assim, realizou-se a profecia de Anfiaraus.

 

Funerais de Etéoclo e de Polinice:

O senado de Tebas, que tomara partido pelos sitiados, decidiu que Etéoclo seria sepultado com honra, mas que seu irmão Polinice seria, em virtude da traição, deixado sem sepultura, para que o devorassem os cães e os abutres.

Antígona quis enterrar o irmão, apesar das ordens dadas e, decidida a desobedecer, disse aos chefes do povo: “Pois bem! Eis o que respondo eu aos chefes dos de Cadmos. Se não há quem queira, comigo, enterrá-lo, hei de conseguir sozinha, e assumirei toda a responsabilidade.

Não vejo vergonha nenhuma em sepultar meu irmão, nem que para isso devesse, rebelada, ir de encontro aos desejos da cidade. É coisa grave termos caído das mesmas entranhas, termos tido a mesma mãe, uma infeliz, o mesmo pai, outro infeliz. Sim, deliberadamente, hei de continuar irmã deste morto. Ah, não se fartarão da sua carne os lobos de ventre faminto.

Hei de sozinha, apesar de mulher, incumbir-me de remover a terra e preparar uma cova. Trarei o pó nas dobras desta tela, e eu própria a recobrirei com ele o cadáver. Ninguém objetará! Terei essa coragem, e, o que é mais, terei ao meu lado todos os recursos de uma alma que quer conseguir.” (Ésquilo).

Pausânias, na narração das suas viagens, diz que viu o túmulo dos filhos de Édipo. “Não assisti aos sacrifícios que ali se realizam, mas pessoas dignas de fé me asseguraram que nas ocasiões em que se assam as vítimas imoladas aos dois irmãos irreconciliáveis, a chama e a fumaça se dividem visivelmente por eles.”

Creonte, rei de Tebas, sabendo que, não obstante a proibição, Antígona sepultara o irmão, pergunta-lhe se conhecia o decreto.

A jovem não nega: “Não pensei, responde que as leis dos mortais tivessem bastante força para superar as leis não escritas, obra imutável dos deuses. Para mim, o traspasse não tem nada de doloroso; mas se tivesse deixado sem sepultura o filho de minha mãe, teria sido infeliz; quanto à morte que me aguarda, em nada me assusta”.

Creonte, conformando-se à lei, ordenou a morte de Antígona e as suas ordens foram executadas; ao mesmo tempo, porém, soube da morte de seu filho único Hemon, que amava Antígona, e que se ferira mortalmente. Sua mulher morreu também ao saber da morte do filho, e Creonte ficou sozinho com toda a amargura. Assim terminou a família de Laio.

 


Referências Bibliográficas:

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. Petrópolis: Vozes, 7.ª edição, Vol. I, 1991.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. Petrópolis: Vozes, Vol. III, 4.ª edição, 1992.

BULFINCH, Thomas. A Idade da Fábula. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1965.

BURN, Lucilla. O Passado Lendário – Mitos Gregos. São Paulo: Moraes, 1992.

CERAM, C.W. Deuses, Túmulos e Sábios. São Paulo: Melhoramentos, 19.ª edição, 1989.

COMMELIN, P. Mitologia Grega e Romana. Rio de Janeiro: Tecnoprint.

DUMÉZIL, Georges. Jupiter Mars Quirinus, essai sur la conception indo-européenne de la société et sur les origines de Rome. Paris, Gallimard, 1941.

ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Idéias Religiosas. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1978, tomo I, vol. II, p. 15.

MÉNARD, René. Mitologia Greco-romana. São Paulo: Opus, Volumes I, II, III, 1991.__ PRADEC CULTURAL. Programa Ativo de Desenvolvimento Cultural. São Paulo: Nova Central Editora, Vol. II, p. 677/679.

 

© Texto Produzido Por Rosana Madjarof – 1999 – Respeite os Direitos Autorais

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