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Você tem Medo de Baratas?

Baratas… você tem medo?

Antes de qualquer coisa, quero convidá-lo a uma reflexão racional, um apelo a sua inteligência. O que você sabe realmente sobre baratas? Antes de responder, lembre-se de ser racional, portanto evite descrições que pouco dizem respeito à barata – e descrevem muito mais o seu medo. Por exemplo, se você responder que a barata é “horrível” ou é “asquerosa”, você não estará falando da barata, mas de sua impressão sobre este inseto.

Vamos lá. Tente responder sobre o inseto “barata” com isenção emocional – uma pesquisa no Google pode ajudar! Sob a ótica de um biólogo, sucintamente, a barata urbana é um inseto de hábitos noturnos que se alimenta de pequenos animais ou vegetais mortos. Tem hábitos solitários, é ovípara e vive para comer e para acasalar. Certamente esta pesquisa pode ser ampliada para uma exploração ainda maior, no entanto, creio que essas informações bastam para o propósito desta explanação.

O mal conhecido que a barata pode causar ao homem não é muito diferente, e nem mais ameaçador, do que o mal que pode causar outros insetos análogos. A contaminação por bactéria – risco conhecido – certamente não é o fator relatado como o motivo do medo declarado. Ainda que sejamos conscientes dessa possibilidade, com certos cuidados habituais, sabemos quão reduzida ela é.

O que será que fariam as baratas se soubessem do poder que, pelo medo, lhe atribuem alguns homens? Talvez assumiriam esse poder, tornar-se-iam políticos e generais poderosos… Balela! A barata não tem e nunca terá essa força. Trata-se de um inseto solitário e extremamente assustado, medroso, a ponto de, sob ameaça, fingir-se de morto para garantir o direito à vida.

O medo de baratas pode ser analisado sob diferentes perspectivas. Primeiro que esse medo pode ser aprendido. Imagine que quando criança você viveu num ambiente em que tenha observado pessoas referentes, como pai e mãe, sob escândalo, subirem em cadeiras aos gritos de “mata, mata”. Como então você, ao observar este comportamento, irá internalizar essa experiência? Se as pessoas que você admira e que cuidam de você, gritam e temem este inseto, por que você fará diferente?

Uma segunda perspectiva de analise, diz respeito a um valor intrínseco favorecedor para a construção do medo. Numa experiência realizada por um pesquisador chamado Seligman, alguns cartões com figuras eram apresentados ao mesmo tempo em que um leve choque era percebido para algumas imagens. O choque apresentado, por exemplo, com a apresentação da imagem de uma flor (que pode até ser mais nociva que uma barata!), gerava menor aversão quando apresentada a figura de uma barata. Isso nos permite especular que existem condições que favorece a identificação negativa a certos elementos naturais, predispondo ao medo.

Outra possibilidade diz respeito ao trauma, que significa uma ruptura emocional. Do ponto de vista psicológico, a “quebra” se dá quando o quantum emocional é incompatível com o evento desencadeador, referindo menos ao evento e muito mais a emoção associada. Por exemplo, uma criança que tenha tido uma forte impressão ao observar uma barata sobre o seu brinquedo favorito e sente-se naquele momento, incapaz emocionalmente de lidar com a situação, podendo apresentar respostas inesperadas com repercussão futura. Passa então a evitar o ambiente, o brinquedo e situações associadas. “Barata”, por mecanismos psicológicos de distorção e generalização, passa a ser o “interruptor” que liga respostas futuras altamente indesejadas.

Então, como superar o medo de baratas? Não quero aqui ignorar a emoção humana e nem dar uma conotação banal às experiências relatadas por quem sofre desse medo. O fato é que o medo reside no significado atribuído e nunca – jamais – na própria barata. Fisiologicamente falando, se um indivíduo que tem medo de barata morrer, o medo morre com ele. Não ficará na barata e nem impregnado nas coisas do falecido.

A atribuição de um novo significado começa por um processo de racionalização do medo, ou seja, um novo entendimento para a apresentação de uma nova resposta. Se você quando criança teve medo de bicho-papão, deve ter sofrido um bocado com esse medo.

Certamente pelos pacos recursos e a incapacidade indutiva lógica inerente à idade infantil, não conseguiu discernir entre o real e o imaginado, reforçando o medo. Pensava por exemplo, que o dito cujo do bicho-papão podia estar debaixo de tua cama ou subindo a escada de tua casa ou, certamente, abrindo a maçaneta da porta – que você jura de pés-juntos que ouviu. Decorrido os anos, na idade adulta, com muitos mais recursos de compreensão, você racionaliza a experiência vivida e pensa o quanto foi tolo e sofreu à toa.

Uma ajuda profissional para a superação do medo é sempre indicada. Recomendo que você busque orientação psicológica dentro de um referencial que trabalhe com mudança de significado, como por exemplo, a terapia cognitiva comportamental. Alguns recursos utilizados no processo terapêutico mostram-se altamente eficazes, como o recurso de hipnose. A psicoterapia com recursos de hipnose permite a atuação no nível da impressão indesejada, modificando ou enfraquecendo o significado.

 


Por Paulo Madjarof Filho – CRP. 44.694-5 – Site Oficial UniversoPsi

Psicólogo Clínico e Mestre em Psicologia da Saúde com Dissertação sobre Hipnose.

Clínica com atendimento em São Paulo e em São Bernardo do Campo.

Clique aqui e envie um e-mail para maiores informações, ou ligue para (11) 3423.1340 para agendar uma entrevista.

 

© Texto Produzido Por Paulo Madjarof – Respeite os Direitos Autorais

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